Os romances de Grace Kelly

Carla Marinho Leal*

Segundo o livro “A vida sexual dos Ídolos de Hollywood”, de Nigel Cawthorne, a vida sentimental de Grace Kelly foi bem movimentada. Com a imagem de uma mulher aristocrática, com um rosto suave e modos de princesa, se firmou em Hollywood. Era conhecido do meio o fato de que ela conseguiu muitos papéis graças à sua beleza e simpatia. Hedda Hopper chegou a intitulá-la como “ninfomaníaca”. Grace teria perdido a virgindade por acaso: “Fui a casa de uma amiga e ela tinha saído. Fiquei conversando com o seu marido e acabamos na cama”. Após partir para Nova York, onde iniciaria seus estudos de teatro, a bela loura iniciou um romance com Alexandre D’Arcy, que tinha na época o dobro de sua idade.

Ao lado de Aly Khan

Pouco tempo depois ela teria um romance rápido com seu professor Don Richardson. Sua família não aprovaria o romance, tendo em vista que Richardson era judeu e divorciado. O professor disse que Grace foi a mulher  mais linda que ele já viu nua.  O próximo da lista foi o xá do Paquistão Aly Khan. Teria se envolvido com Gary Cooper, Clark Gable (por quem teria se apaixonado perdidamente), Ray Milland, Bing Crosby (enquanto a esposa deste estaria doente), William Holden e o famoso estilista Oleg Cassini. 

Alfred Hitkook era obcecado por Grace Kelly, que  foi protagonista de importantes filmes do diretor. Tentou sem sucesso, assumir o controle total de todos os aspectos  de sua vida, no estúdio, durante as filmagens e na vida privada da sua estrela favorita. 

Com William Holden

Em 1955 Grace foi sondada para um possível casamento com o príncipe Rainier. Seus pais a princípio foram contra o matrimônio, mas se renderam ao charme do Principado de Mônaco. A família de Grace teria investido pesado na cerimônia, já que o príncipe estava falido. Para o casamento, foram feitos exames de fertilidade e Grace explicou ao médico que tinha perdido a virgindade num acidente. A convivência conjugal durou pouco tempo. Depois do nascimento de Sthephany, a filha mais nova, o casamento entrou em crise.

Acostumada a um estilo de vida mais livre, Grace sentiu muito a adaptação a uma vida quase monástica, onde todos os seus passos eram seguidos. Apesar de ceder sua imagem e reputação ao principado, sentia-se presa. Finalmente ela se mudou para um local mais confortável em Mônaco, onde pode dedicar-se aos filhos e obras sociais. Seu amigo Cary Grant era um dos que permaneciam fiéis. Devido a isso surgiram boatos de que os dois eram amantes, o que nunca foi confirmado.

“Já trabalhei com muitas atrizes excelentes, mas, na minha opinião, a melhor atriz com quem já atuei foi Grace Kelly. Ingrid, Audrey, Deborah Kerr eram fantásticas atrizes, mas Grace era a mais extraordinária de todas.”

A princesa com Rainier

* Cinemaclassico.com

Fontes: Hollywood Nua e Crua, de Dulce Damasceno de Brito.