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segunda-feira, 17 de abril de 2023

União Europeia nega fomentar guerra e responde a Lula que sem ajuda militar a Ucrânia seria destruída


A Daniel Stewart*
União Europeia negou nesta segunda-feira as acusações do presidente brasileiro Luís Inácio Lula da Silva de que ele está fomentando a guerra na Ucrânia, depois de ter escolhido a Europa e os Estados Unidos para carregamentos de armas durante sua viagem à China, lembrando ao Brasil que a Ucrânia seria destruída sem tal ajuda militar. Não é verdade que a União Europeia e os Estados Unidos ajudam a prolongar a guerra, o que é verdade é que a Ucrânia é vítima de uma agressão ilegal e que a União Europeia e os Estados Unidos a ajudam na sua defesa porque senão a Ucrânia enfrentar a destruição como país e nação. Esta é a intenção declarada de Vladimir Putin'', disse o porta-voz de relações exteriores da UE, Peter Stano, em uma coletiva de imprensa em Bruxelas. A diplomacia da UE lembrou ao Brasil que a Rússia é ''a única responsável'' pela agressão contra a Ucrânia e que não há dúvida de quem é o agressor e quem é a vítima no conflito ucraniano. "O que os Estados Unidos e a União Européia estão fazendo é ajudar a Ucrânia a exercer seu direito de se defender", disse o porta-voz. Depois de Lula da Silva ter garantido que Washington tem de “parar de encorajar a guerra” e “começar a falar de paz”, momento em que exortou a UE a ajudar nos esforços diplomáticos para sentar Vladimir Putin e Volodimir Zelenski à mesma mesa, Stano rejeitou as críticas por falta de iniciativas de paz, indicando que mesmo antes do início da guerra em fevereiro de 2022, o bloco "ofereceu em diferentes ocasiões possibilidades de lidar com as preocupações da Rússia de maneira civilizada à mesa". Desde então, muitos atores tentaram processos diplomáticos, lembrou o porta-voz da diplomacia da UE, observando que Moscou respondeu a essas ofertas redobrando os ataques a civis na Ucrânia e instrumentalizando a energia, a segurança alimentar e a questão nuclear. Assim, Stano concluiu dizendo que a UE apoia uma paz o mais rapidamente possível, mas em que a Ucrânia estabeleça as condições para qualquer processo que ponha fim à agressão russa contra o seu território e população.
*EuropaPress

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