Portal EcoD*
Nem Himalaia nem Europa. As cidades mais próximas do que seria a Shangri-lá, descrita como um paraíso na Terra pelo inglês James Hilton, estão situadas na Austrália e Canadá, segundo a Unidade de Inteligência da revista americanaThe Economist.
A organização elaborou um estudo com 140 cidades ao redor do mundo e determinou quais delas são as melhores para se viver. O resultado coloca sete das dez cidades que lideram o ranking nestes dois países. Pelo segundo ano consecutivo, Melbourne (Austrália) foi eleita a melhor cidade do mundo para se viver.
O ranking avaliou as cidades de acordo com 30 fatores divididos em cinco áreas: saúde, violência e estabilidade, educação, infraestrutura e, por fim, meio ambiente e lazer. Segundo estes critérios, a cidade ideal seria média, com baixa densidade populacional, com um bom leque de atividades recreativas, boa infraestrutura e baixos índices de criminalidade.
E é justamente a relação entre a qualidade de vida (o acesso à saúde pública, opções de lazer, qualidade das habitações) e conforto (pouca violência ou congestionamentos) que faz algumas conhecidas megalópoles ficarem bem abaixo no ranking.
Este é o caso de Paris (16), Tóquio (18), Berlim (21), Roma (49) ou Londres e Nova York, que nem mesmo são listadas no Top 50. Também não há qualquer cidade da América Latina entre as cinquenta melhores cidades para se viver. Conheça o TOP 10:
Melbourne (Austrália)
Com apenas 62 mil habitantes na cidade, Melbourne obteve as pontuações máximas nas áreas de educação, saúde e infraestrutura. Outros fatores consagraram a cidade como a melhor do mundo para se viver: a sua numerosa comunidade multicultural; o trio artes, comidas e vinhos mundialmente famosos; bem como as melhores oportunidades de compras, lazer e esportes da Austrália.
Viena (Áustria)
Além de imensamente arborizada, a capital austríaca possui um legado cultural muito forte: na cidade não faltam museus, teatros e cinemas. As ciclovias permeiam todo o município e ainda não há perigo de ninguém dormir no ponto: bonde, metrô, trem e ônibus são intercalados e são rápidos para buscar o passageiro.
Vancouver (Canadá)
Cercada de montanhas cobertas de neve e portos azuis cristalinos, Vancouver se destaca pela interação com a natureza. Há vários parques, estações de esqui e opções de lazer na metrópole canadense. A cidade é quase toda plana, o que facilita a locomoção e quase a deixa livre de congestionamentos.
Toronto (Canadá)
Diferentemente da pacata Vancouver, a intensa programação cultural, a vida noturna e a diversidade de Toronto fizeram-na receber o apelido de “pequena Nova York”. Mesmo com toda a agitação, a cidade é silenciosa. Com bom transporte público e ruas limpas, Toronto se destaca ainda pela população, extremamente solícita e educada.
Calgary (Canadá)
Mais tranquila do que as outras duas cidades canadenses do Top 10, Calgary possui um bom custo de vida e é considerada calma, limpa, segura e bem organizada. Apesar da vida noturna mais leve, os habitantes da cidade contam com uma estrutura dinâmica, contendo tudo que uma cidade desenvolvida pode oferecer: cinemas, teatros, bares, restaurantes, zoológicos, parques, museus, entre outros.
Adelaide (Austrália)
A cidade situada na costa sul australiana exala charme no seu centro histórico, praias, parques (ocupam a metade do território), além de savanas e vinhedos. Adelaide conta com um “espírito libertário”, que a fez ser pioneira na proibição da discriminação sexual e racial, no reconhecimento dos direitos de terra aborígene, na concessão de voto às mulheres e até na legalização do nado nu.
Sidney (Austrália)
Rica em biodiversidade e com mais de 40 praias de tirar o fôlego, Sydney faz por merecer o título de sétima melhor cidade do mundo para se morar. Moderno, o município cultua um diferenciado estilo de vida ao ar livre. As áreas verdes e parques públicos aumentam a qualidade de vida e a sustentabilidade da metrópole.
Helsinki (Finlândia)
Com uma infraestrutura invejável, a cidade finlandesa de Helsinki possui outras qualidades que a deixam a menos de dois pontos (em um total de 100) do primeiro lugar do TOP 10: baixa criminalidade, taxas de geração de postos de trabalho sólidas, um sistema educacional mundialmente reconhecido e gastronomia de alta classe. Outro ingrediente é a cultura jovem de negócios que preza pelo empreendedorismo e inovação em prol da cidade.
Perth (Austrália)
A cidade de Perth exala qualidade de vida e belezas naturais. A elevada expectativa de vida da população, superior a 84 anos, demonstra a atenção dada aos seus moradores. O estilo despojado ajuda na longevidade: os idosos por lá andam descalços nas ruas ou até mesmo usam chinelos para trabalhar. Além disso, o custo de vida é 20% a 30% mais barato do que em outras metrópoles australianas.
Auckland (Nova Zelândia)
Não é por ser a lanterninha da lista que Auckland é uma cidade menos fascinante que as outras. Conhecida mundialmente como a capital dos esportes radicais, a descolada metrópole é o principal centro financeiro do país e mescla beleza natural e modernidade. As atrações da cidade vão das galerias de arte aos vulcões, passando por um zoológico imperdível e cassinos disputados. Na cidade da aventura, não faltam trilhas de mata fechada, escaladas em gigantescos glaciares e descidas de corredeiras.
*Portal EcoD : http://www.ecodesenvolvimento.org/posts/2012/agosto/as-10-melhores-cidades-do-mundo-para-viver
Nenhum comentário:
Postar um comentário