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quinta-feira, 19 de maio de 2011

A iscola cuma o Mec qué

Samuel Celestino*
Eu acho mermo qui o Ministero da Educação tem razão. A doção do livros “Por uma Vida Melhor” qui insina usar a língua dos portuguêz cum erro é qui tá certo. Pruqui o qui vale é a tar da oralidade. E não escrevê bunitim. Basta qui me intenda. Acho suficiente pruqui tudo são a merma língua. Curpados de tudo é os portuga qui inventaro conjugação verbá, esse tá de surjeto e outras maluquez. Surjeto é o qui noiz chama de vagabundo. Isso mermo. Surjeto é vagabundo, muleque muito discarado.
Fica os jornalista, as mirdia e mais os qui pensa qui sabe os portuguez dizeno bobage. Eles é qui num entende cuma agente falamos. O Ministero de Educação taí prá dizê qui é certo e qui é errado, como tá no tar livro do MEC. Pruqui falá agente fala. Mais sem desmunhecá cum palavra difice. Pruquê ninguém intende mermo treco difice. Só os pouco. Os doutô, a tar de mirdia e pulítico mintiroso qui pede voto ni eleição adepois somem. Currupto até a arma o disgraçado não faz nada. Ingana agente pidindo voto. Adepois desaparece cum sua nega. Vai pros estrangero. Agente ficamos a ver catraia qui navio é coisa de rico.
Agente ficamos pensando pruqui eles num arespeita iscola verdadera. A iscola qui o livro qué nós qué também, mais eles num qué. Tá pensando qui a iscola purblica insina diferente? Insina cuma este livro diz. Agente tem qui iscrever é como fala mermo. Sem frescura. Num tá vendo o nosso Lula? Taí! Quero ouvi da mirdia o qui diz dele...
Se fala má dele é pruqui ele tem voto de noiz, pruqui fala cuma noiz e não se mete a besta dizeno borbage. Fala cuma língua qui noiz intende. Não cum lingua qui só serve prá engana noiz. Lula, não sinhô! Ele chega no cumiços, todo suadão cuma noiz, abre a boca e fala o qui nós pensa. Pruqui ele é nosso pai. Pai de pobre, não de dotô nem de mirdia di merda, qui só faz atrapaiá a nossa inteligênça.
Esse Ministero tá certo, sim sinhô. Num tem qui mudá nosso jeito di dizê a coisas qui nós pensa. Noiz se entendemo e se pulitico não intende noiz, Lula intende. E se qué sabê, basta Lula, nosso pai, qui paga borça famiia prá agente escolhê se qué trabaiá ou não. Eu pur inxemplo: trabaio prá mostrá qui sô macho. Num priciso de ismola. A não ser a qui Lula deu e qui vai dá mais pruqui ele vai vortá pro guverno e quando ele vié noiz vota maiz nele e manda professozim de merda pru lugar qui merece, pruqui agente estamos mermo é cum Lula e ponto finá.
Ponto finar não! Qui num tô findando. Num tô, não. Digo maiz pruqui naquele livro qui Ministero adotô ponto finá acabô e já faz tempão. Falo e ponto finá. Intendeu? Veja, ponto finá não significa qui acabei. É jeito de dizê e tá no livro do Ministero qui noiz diz cuma agente sabemo. Num qué deixá nós falá maiz, num é? É contra agente?
Tempo verbá... Tempo verbá num ixiste, não. Isso acabô cuma acabô esse tar de sujeto, prerdicado, regença nominá, a merda toda. Agora tudo são substantivo. Tem mais. Acabô genuro, numero e grá. Chegô a hora nossa de acabá cum este purtuguez di dono de padaria. O tar do MEC disse assim. Pronto!
O sinhô num é da mirdia? Qué mesmo sabê? Ninguém, maiz ninguém mermo, me tira da cabeça, onde tá minha inteligença bem aqui no cucuruto, qui este livro num é coisa inscrita pru Lula. Só ele pudia fazer isso pur noiz. Lula num fica dizendo qui falamos errado. Errado fala a mírdia, os dotô, professozim di merda, pulitico currupto e sua nêgas. Tá certo é Lula e este tar do MEC, do Ministero qui num sei o qui é, maiz já tô de xodó cum ele. Pruqui Lula e o tar do MEC respeita agente e as tá da oralidade qui é outro bicho istranho.
Qui bicho qui é oralidade num sei não! Nim quero. Acho qui Lula é capaz de sabê pruque arretado ele é e diz. Maiz só se quizé dizê pruqui macho ele é. O home diz na cara, suadão daquele jeito cum aquele barrigão di quem sabe bebê o qui presta.Teminei inda não! Terminei nadinha! Num sei se a mírdia permite qui diga palavrão daqueles danado de bom qui agente enchemos a boca na base da tar oralidade. Carmo! Fica aí carmo! Diga a seu jorná prá esperá qui tem maiz coisinha. Esse tar de MEC foi Lula qui fez nas escundida, antes de deixá o Pranarto pra fazê conferença prá gringo. Faça mais não, Lula! Gringo não entende seu ingrês, pruqui me dizeram qui você fala má, mas é só pra gringo doidar. Vou acabá sim! Carma! Carma aí! Faz cuma o MEC fez. Purtuguez é cum esta tar de oralidade. Manda a mirdia prá merda e vem falá cumo noiz pruqui assim agente se compreendemo.
Brigado pela intrivista! Ta entendeno mermo?
Em tempo – O livro “Por uma vida Melhor” adotado pelo MEC, com tiragem de 450 mil exemplares, foi “inscrito” pela Profa. Heloísa Ramos. Segundo ela, é correto falar e escrever sem regras gramaticais.
*Samuel Celestino é jornalista e editor do blog Bahia Notícias

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