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segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Morre George Michael aos 53 anos

O cantor britânico George Michael morreu, aos 53 anos, noticia a BBC. Nascido com o nome Georgios Kyriacos Panayiotou no Norte de Londres, numa família grega, George Michael vendeu mais de 100 milhões de álbuns, primeiro com a banda Wham!, a partir de 1981, que fundou com Andrew Ridgeley, e mais tarde a solo, numa carreira de quase quatro décadas de sucessos e algumas polêmicas.

"É com grande tristeza que confirmamos que o nosso amado filho, irmão e amigo George faleceu em casa no período do Natal", disse, numa declaração, citada pela BBC, em que pede para ser respeitada a privacidade da família.
Anteriormente Michael teve problemas de dependência de álcool e drogas, sobre as quais chegou a responder em tribunal, em 2010.No final de 2011, George Michael quase morreu de pneumonia em Viena, na Áustria, onde recebeu tratamento de emergência – teve de ser submetido a uma traqueotomia para continuar a respirar. O cantor estava a preparar um documentário para ser publicado no próximo ano, que acompanharia a reedição do álbum de 1990 Listen Without Prejudice Vol. 1, diz o Guardian. Nele participariam Stevie Wonder, Elton John e as supermodelos que entraram no vídeo do síngle Freedom!. O título ainda não definitivo era Freedom: George Michael, e devia ser narrado pelo próprio, e ter convidados como Mark Ronson, Mary J Blige, Tony Bennett, Liam Gallagher, James Corden e Ricky Gervais. 


O álbum Listen Without Prejudice Vol. 1 teve quatro discos de platina no Reino Unido, mas resultou num caso judicial nos Estados Unidos, com Michael a processar a editora discográfica Sony, que acusava de não ter promovido devidamente o seu disco, porque ele tinha decidido mudar de imagem – deixar de ser um sex-symbol, como no início da carreira, com o duo Wham!, e tentar ser uma estrela mais adulta, o que não agradou aos executivos da Sony.

Michael processou a Sony porque considerou que a editora o tentou punir, ao não promover adequadamente o disco, e que o contrato que tinha assinado em 1988 era injusto, ao abrigo da lei britânica e da União Europeia, porque o ligava à editora durante 15 anos e retirava-lhe o controlo sobre a sua própria música e a forma como era vendida e promovida – um problema sentido por outros artistas, como Prince. No entanto, acabou por ser o cantor a perder o caso em tribunal. Chegou a acordo para romper com a editora, mas em 2003 voltou a assinar com a Sony.

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