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terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Vale investe US$ 14 bilhões apesar das incertezas

"Projeto S11D foi implantado apesar das incertezas", diz Ferreira 
Francisco Góes*
  O presidente da Vale, Murilo Ferreira, disse hoje que a conclusão do S11D, no Pará, demonstra a capacidade da companhia de implantar um dos maiores projetos da indústria de mineração mundial, mesmo em um cenário de forte queda nos preços do minério de ferro. 
“Ver o S11D concluído é muito mais do que estar diante de um novo marco da indústria da mineração. Para além de ser um empreendimento que agrega tecnologia de ponta, baixo custo e alta produtividade, seu resultado expressa a capacidade de realizar da Vale”, afirmou, ao participar, em Canaã dos Carajás, no sudeste do Pará, da cerimônia de inauguração do maior projeto de minério de ferro da história da Vale. 
O presidente Michel Temer, que participaria da cerimônia, acabou cancelando a viagem ao Pará por falta de condições de pouso no aeroporto de Carajás, no município de Parauapebas, onde choveu desde a madrugada de sábado. Temer foi representado na cerimônia pelo ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho. 
O S11D, previsto para começar a operação comercial em janeiro de 2017, receberá no total US$ 14,3 bilhões em investimentos e, quando atingir plena capacidade, em 2020, vai produzir 90 milhões de toneladas de minério de ferro por ano. Ferreira disse que em 2011, quando se decidiu pela implantação do projeto, o preço do minério de ferro situava-se em US$ 191 por tonelada. 
“Em janeiro deste ano [2016], o preço atingiu US$ 37 por tonelada, o que representou uma perda de receita de 80% em relação a 2011”, afirmou. Ao longo de 2016, os preços do minério de ferro se recuperaram e atingiram, nas últimas semanas, cotações na faixa dos US$ 80 por tonelada. “Tínhamos o desafio de implantar uma das maiores operações de minério de ferro do mundo mesmo diante de um cenário de incertezas. Enfrentamos com coragem e perseverança os altos e baixos do mercado e a volatilidade do preço”, disse Ferreira no discurso a convidados e funcionários da Vale em um galpão improvisado para a cerimônia dentro da área do S11D. 
Apesar de a mineradora ter levado um grupo de jornalistas para a inauguração do projeto, Ferreira e os demais diretores-executivos da Vale, presentes ao evento, não falaram com a imprensa. 
No discurso, Ferreira afirmou que a Vale levou o S11D adiante com confiança na recuperação do crescimento. “Sabemos que o Brasil passa por dificuldade grande, mas nem por isso demos as costas para o passado da Vale, que serviu de bússola.” Ele destacou que o S11D, que foi batizado com o nome de Eliezer Batista, em homenagem ao ex-presidente da empresa, é um projeto inovador, que traz soluções inéditas na indústria. 
Ferreira participou do evento ao lado de conselheiros e de representantes dos acionistas da Vale, entre os quais o presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco, e o presidente mundial da Mitsui, Tatsuo Yasunaga, além do presidente da Previ, o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, Gueitiro Genso. Chamado Durante a cerimônia, o ministro de Minas e Energia fez um chamado para que empresas instaladas no Brasil acreditem na recuperação do país. “Precisamos de empresas e pessoas como a Vale, como o Bradesco e a Mitsui para que possam continuar nos liderando neste momento de dificuldade para apontar o rumo e mostrar que o horizonte à frente será melhor que os dias de hoje”, disse. Bradesco e Mitsui são acionistas da Vale e estiveram representados no evento pelos seus respectivos presidentes, Luiz Carlos Trabuco e Tatsuo Yasunaga. 
Coelho Filho disse que queria transmitir uma mensagem de otimismo em nome do presidente Temer em função do momento de dificuldade pelo qual passa o Brasil. “Precisamos da iniciativa privada e de todos aqueles que quiserem inaugurar um novo momento no Brasil”, disse o ministro, no discurso. Segundo ele, o S11D é uma aposta e uma reafirmação da confiança que o Brasil vai voltar a crescer e a ocupar seu lugar de destaque no cenário internacional. O ministro avaliou que os momentos difíceis vividos hoje são necessários para construir um Brasil melhor. “Não tenho dúvida que teremos ainda muita dificuldade, mas 2017 será melhor que 2016.” E concluiu: “Tenho procurado percorrer o Brasil levando uma mensagem de otimismo àqueles que querem acreditar no nosso país.”
O presidente Michel Temer, que participaria da cerimônia, acabou cancelando a viagem ao Pará por falta de condições de pouso no aeroporto de Carajás, no município de Parauapebas, onde choveu desde a madrugada de sábado. Temer foi representado na cerimônia pelo ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho.
O S11D, previsto para começar a operação comercial em janeiro de 2017, receberá no total US$ 14,3 bilhões em investimentos e, quando atingir plena capacidade, em 2020, vai produzir 90 milhões de toneladas de minério de ferro por ano.
Ferreira disse que em 2011, quando se decidiu pela implantação do projeto, o preço do minério de ferro situava-se em US$ 191 por tonelada. “Em janeiro deste ano [2016], o preço atingiu US$ 37 por tonelada, o que representou uma perda de receita de 80% em relação a 2011”, afirmou. Ao longo de 2016, os preços do minério de ferro se recuperaram e atingiram, nas últimas semanas, cotações na faixa dos US$ 80 por tonelada.
“Tínhamos o desafio de implantar uma das maiores operações de minério de ferro do mundo mesmo diante de um cenário de incertezas. Enfrentamos com coragem e perseverança os altos e baixos do mercado e a volatilidade do preço”, disse Ferreira no discurso a convidados e funcionários da Vale em um galpão improvisado para a cerimônia dentro da área do S11D.
Apesar de a mineradora ter levado um grupo de jornalistas para a inauguração do projeto, Ferreira e os demais diretores-executivos da Vale, presentes ao evento, não falaram com a imprensa.
No discurso, Ferreira afirmou que a Vale levou o S11D adiante com confiança na recuperação do crescimento. “Sabemos que o Brasil passa por dificuldade grande, mas nem por isso demos as costas para o passado da Vale, que serviu de bússola.” Ele destacou que o S11D, que foi batizado com o nome de Eliezer Batista, em homenagem ao ex-presidente da empresa, é um projeto inovador, que traz soluções inéditas na indústria.


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