Os sistemas jurídicos do Brasil e dos Estados Unidos estão com processos contra Jair Bolsonaro e Donald Trump.
Estas últimas semanas provam como é difícil tentar esconder evidências convincentes. No caso de Bolsonaro, ele apenas perdeu parte dos lucros da transferência de joias da Arábia Sauditao, além de uma incapacidade de concorrer à Presidência novamente por 6 anos. É provável que mais punições surjam em outros casos.
Trump, enquanto isso, vem colecionando novas acusações em um ritmo recorde. Além dos dois casos federais que foram formalmente arquivados recentemente, há um novo do Estado da Geórgia. Foi aí que ele realmente se enfureceu em 2020. O governador do Estado é conservador, mas com forte rejeição a Trump. Para Trump e seus aliados nomeados, desta vez o caso continua válido, mesmo que ele vença a corrida presidencial em 2024.
Acumular não apenas poder executivo, mas também muito dinheiro extra era como antigamente se fazia. Agora, praticamente todas as democracias do mundo estão surgindo com políticos que prometem muito mas entregam muito pouco.
Biden avançou para reunir o desenvolvimento econômico futuro para a classe média. Isso significa mais apoio aos sindicatos trabalhistas; impostos mais altos para os ricos; compromisso com a educação pública; maior preocupação com os imigrantes; direitos de aborto generalizados; reconhecimento da contínua liberdade de direitos individuais consistentes com privilégios socialmente importantes que temperam as maiorias.
Tudo isso se estende a uma série de obrigações e compromissos internacionais que significaram especialmente um renascimento de velhos problemas com a Rússia de Putin e uma onda de novas dificuldades com a China de Xi Jinping.
As manufaturas devem ser favorecidas com subsídios. Se isso gera os recursos necessários para apoiar o investimento necessário para o crescimento contínuo, permanece a questão.
Lula ampliou suas preocupações anteriores ao lidar explicitamente com os problemas ambientais da Amazônia. Ele reuniu os vários líderes atuais do País em busca de liderança local. Além disso, seus esforços para aderir a um pacto comercial com a UE, atrasado por décadas, bem como para fortalecer o Mercosul revelam sua resistência histórica a uma aproximação mais próxima com os EUA. O Brasil liderou essa oposição e procurou a China para exportar commodities e importar manufaturados.
Uma questão-chave agora é desenvolver novos princípios para começar de novo. Os planos brasileiros agora duram apenas algumas semanas. O México não pode ser o único foco dos EUA na América Latina.
*Albert Fishlow ONCS é um cientista político, economista, intelectual e professor emérito sobre assuntos econômicos da Universidade da Califórnia em Berkeley e de questões internacionais na Universidade de Columbia
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