Considerada uma doença silenciosa, a insuficiência renal acomete cerca de 10% da população brasileira atualmente. De acordo com o Chefe do Serviço de Nefrologia do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, HUCFF, Eduardo Rocha, a doença é caracterizada pela perda da capacidade dos rins de filtrar o sangue, deixando no organismo resíduos tóxicos ou prejudiciais, como a ureia e a creatinina.
No Brasil, a principal causa é a hipertensão arterial, mas também pode ser consequência do diabetes, medicamentos anti-inflamatórios, desidratação, infecção urinária pela interrupção da passagem da urina por tumores ou aumento da próstata, entre outras causas.
A doença pode se manifestar na forma aguda, quando acontece uma rápida redução da função renal, ou crônica, quando a perda é gradual e progressiva.
Na primeira forma, a insuficiência renal normalmente tem cura. Já na fase crônica, a perda das funções dos rins se dá de forma lenta e progressiva. Em função disso, muitos pacientes demoram a perceber o problema, já que os sintomas são leves, e, quando é feito o diagnóstico, a função renal já está quase completamente comprometida.
Os sintomas de insuficiência renal podem variar nas formas aguda e crônica. Os principais sinais da doença na primeira forma são urina em pequena quantidade, de cor amarela escura e cheiro forte, cansaço excessivo, falta de ar, dor na parte inferior das costas, inchaço nas pernas e nos pés, febre superior a 39°C, falta de apetite, náusea, vômitos, tosse com sangue e pressão alta.
Nenhum comentário:
Postar um comentário